
Esse ringue já era anunciado desde a Grécia Antiga. Para ocupar Platão e Aristóteles, o páreo deve ser duro. Muitas discussões foram levantadas ao longo da história sobre as faces daquilo que representa o real na vida humana. Conhecer, explorar, sentir e experimentar o mundo. Sua natura, seus imperativos, suas inter-relações, seus significados. O real. O que nos toca, o que nos afeta. Ao passo que, outros debates também foram erguidos em torno da virtualidade, de formas de acesso ao real, vitrines, espelhos, interfaces, outras peles, outros tatos para se acessar o real. Convencionou-se estabelecer um duelo entre real e virtual em muitos pensamentos. Mas a questão é bem mais ampla. Que o digam Jean Baudrillard, Gilles Deleuze, Martin Merleau-Ponty, Pierre Lévy, entre outros.
O Eu+Cibercultura está interessado nesse confronto. E olha, a disputa é acirrada. Discursos do visível e do invisível, simulacros, simulações e outras tantas narrativas que levam a plateia desse combate à loucura. Dá-lhe pugilismo! Queremos sondar sobre esse ringue no cotidiano, bem ali onde tocam as interações sociais (complexas que só elas), na cibercultura (é claro). Nos ocuparemos com isso em nossos trabalhos. Mas claro, é sempre bom ter as impressões de mais gente a respeito. O que você pode nos dizer sobre real e virtual hoje?
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